Toda esta seção, com exceção dessas primeiras linhas, foi retirada do site ArteLivre?. O texto ainda não está completo; naturalmente ainda há muitas perguntas a serem respondidas e consideradas. Pense nos textos a seguir mais como pontos de partida a uma reflexão. Abaixo, segue a justificativa do pessoal do site:

A idéia aqui é produzir respostas para as perguntas de pessoas, que têm como obter informação sobre o assunto, tem acesso a discussões, debates sobre o tema, porém continua fechado e se opõe contra o Software Livre simplesmente por preconceito, e acaba influenciando outras pessoas. Existe também a categoria dos "traumatizados": pessoas que foram obrigadas a usarem softwares livres em suas instituições sem uma devida sensibilização sobre essa política.

- Olá! A resposta é não deve. :)

- Ó céus, como assim?

- Como eu ia dizendo, o grande barato de usar software livre é que você não deve, mas pode! Todos podem. E podem muito mais além de simplesmente usá-lo. Quer ver? Olha o que diz a definição do Software Livre:

• 0: Você pode usá-lo para qualquer fim
• 1: Você pode estudar como o programa funciona e modificá-lo de acordo com suas necessidades
• 2: Você pode distribuir cópias, e assim ajudar ao próximo.
• 3: Você pode melhorar o programa e divulgar os melhoramentos de forma que todos possam se beneficiar disto.

E os softwares proprietários?

Possuem suas licenças no modelo copyright onde cobram um alto valor pela licença para a simples utilização de software por máquina, além de não permitir o acesso nem modificações em seu código fonte: não proporciona assim a troca de conhecimento.

Depende de como você ver essa situação. Parece ser uma imposição porque já há uma empresa de softwares que monopoliza o mercado, e nos soa agressivo qualquer mudança que tenhamos que mudar os nossos hábitos e concepção de mundo. Você usa software livre, se quiser, porém hoje ainda somos obrigados a usar os softwares proprietários em empresas, escolas, etc. E aí? Não é uma imposição também? Por que não questionamos sempre encontrarmos o mesmo sistema operacional nas máquinas????

O software livre é livre por que possue sua possue sua licença de uso no modelo copyleft ou seja: deixe copiar. E possuem nessa licença quatro liberdades de uso:

• A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito

• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.

• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

A gratuidade não é pre-requisito para um Software ser ou não livre, mas a sua concepção ideológica e técnica.

Negativo! A troca de informação perpassa pela sua escolha de programas sim! Por exemplo,como publicar na rede um arquivo em wmv (Windows Media Vídeo) onde apenas usuários da Microsoft, poderão enxergá-lo? As extensões de arquivos também são livres, abertas ou proprietárias.

Se você salva numa extensão que outros programas não poderão ter acesso, pouco importa se está ou não na rede. Uma outra questão é que os softwares livres possuem sua licença de uso no modelo copyleft ou seja: deixe copiar. E possuem nessa licença quatro liberdades de uso:

• A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito

• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.

• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

Nos softwares proprietários prevalece a licença copyright, onde não possue as liberdades citadas acima. Como trocar informação e conhecimento sem liberdade de experimentar?

Como já foi visto nas questões anteriores, os softwares proprietários possuem suas extensões que também possuem seus código fonte fechados. Logo os softwares livres não poderão abrir arquivos de modelos proprietários pois estão sob uma licença que não permite o uso livre.

Como o mercado está ainda sob o monopólio de uma empresa que produz softwares proprietário, estes não fazem a menor questão de criar arquivos compatíveis com os software livre, além de tornar padrão algumas extensões que só abrem num único sistema operacional, como por exemplo o cdr. do Corel Draw - programa de desenho vetorial.

E onde está escrito que o desenvolvedor de software livre tem que morrer de fome? O "dinheiro" que as empresas de software proprietário ganha, está nas licenças de uso por máquina. Ou seja: ele faz o software, e como não permite a cópia de uma máquina para a outra, fatura milhões de vezes num único produto. Porém o desenvolvedor, o "peão" da informação, ganha com o seu salário, seus tickets refeição, e seus vales transportes se estiver nessa mesma empresa, porque tudo que produz não é seu, e sim da empresa.

O desenvolvedor de software livre é dono de suas produções e pode trocar informações com pessoas do mundo todo, além de poder encontrar soluções prontas e só aperfeiçoar, personalizar pra uma determinada situação. Software é conhecimento! E não se poder esconder isso!

O Windows não é mais fácil. As pessoas só estão mais acostumadas com ele. Mas...por quê? Justamente por que têm medo do novo! Têm medo de experimentar e desenvolver um senso crítico contra ou a favor de um determinado assunto. O mercado nos faz pensar que temos que aprender um determinado software, por exemplo você já reparou como as escolas de informática trazem nos seus anúncio o elenco de programas que você vai aprender? "Corel Draw, Photoshop, Deamweaver, etc." quando na verdade deveria dizer: "Editora de desenhos vetoriais, editor de imagens e editor de páginas web". Há uma grande diferença nisso, porque pensando dessa forma, a pessoa se sente capaz em aprender em qualquer programa, e não só os ditados pela mídia.